terça-feira, 11 de setembro de 2012

OS RATOS DA VIDA PÚBLICA!



Certa vez escrevi esse comentário para uma amiga do blog de Afogados da Ingazeira que me pedia para que falasse sobre a corrpução e comparasse os corruptos do Brasil tal qual ratos da vida pública. Apeiedei-me dos pobres roedores e lhe escrevi: espero que faças a correlação; mais uma vez, parabéns por suas colocações metafóricas acerca da real situação sóciopolítica brasileira e que, por conseguinte, atinge também a econômica, mas, a priori, o que são ratos? São pequenos roedores que sobrevivem de migalhas. Ok! E prá que servem os ratos? Ora, servem para serem usados como cobaias em experiências de laboratórios! Segundo JJ-ROUSSEAU: "o homem é livre, mas, em toda parte se encontra preso a grilhões". Então vejamos; se o Estado Democrático de Direito se fundamenta na soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana[...], pilares fundamentais, esculpidos à letras de fogo no art. 1º,I, II, III da Lex Magnum/1988 e se o parágrafo único do Diploma Legal invocado exclama que "todo o poder emana do povo [...]";falta alguma coisa? Evidente. Eivam-se, alguns brasileiros, do primeiro direito social, no rol dos elencados no art. 6º, "Caput", da Carta Cidadã/1988, a saber: EDUCAÇÃO. Falta ensinar a alguns brasileiros que, se TODO O PODER EMANA DO POVO, esse poder é soberano, ilimitado, ao contrário daqueles que o exercem em nome do povo, esse sim, é limitado pela lei (vide art. 37, CRFB/88). Em vista disso, falta ensinar a esse povo poderoso que, só exercendo a cidadania, lutando por direitos fundamentais que garantam uma vida digna é que serão respeitados e valorizados e não (des)tratados como vis ratos. Bom, que me perdoem por tão forte correlação, todavia, faz-se necessária e oportuna, posto que, enquanto não aprenderem a usar o poder soberano e mendigarem uma saca de cimento, uma "carrada" de areia, dez reais em troca de tão imenso poder, jamais serão um povo livre, soberano, digno; como já citei Rousseau, a essas migalhas estarão presos e, tal qual ratos de laboratório, serão (des)tratados numa experiência de quatro anos; quando, em verdade, deveria ocorrer justamente o contrário...eles é que devem ser testados! Portanto a culpa da, de certa forma, ineficiência da CF/88 não está, em verdade, nela; está no povo, porquanto o povo é imprescindível tanto nos governos republicanos quanto naqueles despóticos. No primeiro porque são tudo e no segundo porque não são nada!

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