segunda-feira, 26 de setembro de 2011

RESPOSTA A UMA COLEGA!


Prezada e caríssima Marluce:
Lisonjeia-me teus elogios, porém gostaria de dizer-te que não me considero sábio, mas, amigo da sabedoria, filosoficamente falando: do Grego (philos = amigo + sophia = saber). Ademais, compartilho o pensamento, ainda vivo, de Sócrates: "o princípio da sabedoria é admitir a própria ignorância. Sei que nada sei." há, contudo, momentos em que se faz necessário ser hilário prá não ser trágico, quando absurdos desrespeitos às obrigações, aos direitos e garantias fundamentais,  à soberania, à cidadania e à dignidade da pessoa humana, esculpidos à letras de fogo na CRFB/1988, são detectados e aqui denunciados no afã de que, ao menos, a sociedade, (trago aqui para o sentido estrito), triunfense vá, mesmo aos poucos, se conscientizando e mude aqueles que, ao invés de a representar, usa o poder em benefício de seus próprios interesses, como bem diz MONTESQUIEU em "Do Espírito da Leis": "aquele que detém o poder, tende a abusar dele". E foi por isso que doutrinou a tripartição atributiva, i.é., o poder é um só, sendo, portanto, uno e indivisível, mas lhe foram determinadas três atribuições, a saber: executiva, legislativa e judiciária. Um administra, outro legisla e o último é gurdião do Estado Constitucional Democrático de Direito, defendendo-o de qualquer lesão ou simples ameaça de lesão. E pra garantir que não se abuse desse imenso poder, o sábio Barão de Montesquieu recomendou que suas três atribuições fossem independentes, mas, porém, contudo, entretanto, todavia...harmônicos entre si, ou seja, que um fiscalizasse o outro. Boa, Barão. FISCALIZEMOS E MUDEMOS OS ABUSANTES DO PODER.
Grande abraço pra ti, Marluce!