domingo, 12 de junho de 2011

NÃO RESISTI À REPORTAGEM DO BLOG DO ITAMAR E COMENTEI!


OS RATOS DA VIDA PÚBLICA






A presença dos ratos na vida pública brasileira é evidência de que o nosso povo, inocentemente, abre os buracos pelos quais eles entrarão. Mas o que é que ensina o povo a pensar? É a educação. O fundamento da democracia é a educação do povo. A presença dos "ratos na vida política brasileira", sendo evidência de que o nosso povo não sabe pensar, é evidência também de que nossas instituições de educação e ensino não cumpriram a sua missão mais importante, que é ensinar o povo a pensar. Ensinar a pensar: isso não se identifica nem com a transmissão de conhecimentos nem com a produção de pesquisas. É hora de perguntar: o que há de errado com a educação no Brasil? Se a educação não cumprir a sua missão, o povo não aprenderá a pensar e estaremos condenados a conviver com os ratos. JULIANO OLIVEIRA - CUSTÓDIA/PE
1 Comentários


ENVIADO POR: CESARNILDO DOS SANTOS LIMA
10.06.2011
Meu caro Juliano. Mais uma vez, parabéns por suas colocações metafóricas acerca da real situação sóciopolítica brasileira e que, por conseguinte, atinge também a econômica, mas, a priori, o que são ratos? Sao pequenos roedores que sobrevivem de migalhas. Ok! E prá que servem os ratos? Ora, servem para serem usados como cobaias para experiências em laboratórios! Segundo JJ-ROUSSEAU: "o homem é livre, mas, em toda parte se encontra preso a grilhões". Então vejamos; se o Estado Democrático de Direito se fundamenta na soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana[...], pilares fundamentais, esculpidos à letras de fogo no art. 1º,I, II, III da Lex Magnum/1988 e se o parágrafo único do Diploma Legal invocado exclama que "todo o poder emana do povo [...]";falta alguma coisa? Evidente. Eivam-se, alguns brasileiros, do primeiro direito social, no rol dos elencados no art. 6º, "Caput", da Carta Cidadã/1988, a saber: EDUCAÇÃO. Falta ensinar a alguns brasileiros que, se TODO O PODER EMANA DO POVO, esse poder é soberano, ilimitado, ao contrário daqueles que o exercem em nome do povo, esse sim, é limitado pela lei (vide art. 37, CRFB/88). Em vista disso, falta ensinar a esse povo poderoso que, só exercendo a cidadania, lutando por direitos que garantam uma vida digna é que serão respeitados e valorizados e não (des)tratados como vis ratos. Bom, que me perdoem e ao Juliano por tão forte correlação, todavia, faz-se necessária e oportuna, posto que, enquanto não aprenderem a usar o poder soberano e mendigarem uma saca de cimento, uma "carrada" de areia, dez reais em troca de tão imenso poder, jamais serão um povo livre, soberano, digno; como já citei Rousseau, a essas migalhas estarão presos e, tal qual ratos de laboratório, serão (des)tratados numa experiência de quatro anos; quando, em verdade, deveria ocorrer justamente o contrário! Grande abraço!