sexta-feira, 20 de abril de 2012

NÃO ESTAMOS CONTRA OS PROFESSORES, PELO CONTRÁRIO, QUEREMOS O APOIO DELES, AFIRMAM OS MACHANTES TRIUNFENSES!


QUANTO À NOTA DE ESCLARECIMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE TRIUNFO, VIMOS DE PÚBLICO ESCLARECER QUE NÃO ESTAMOS CONTRA A EDUCAÇÃO, ATÉ PORQUE TEMOS FILHOS ESTUDANDO. E O QUE SERÁ DESSES NOSSOS FILHOS SE NÃO TIVERMOS COMO LHES DAR ALIMENTAÇÃO? DIREITO SOCIAL ESCULPIDO À LETRAS DE FOGO NO ART. 6º, CF/88. QUANTO AO DIREITO AO TRABALHO DIGNO ESTÁ ESTAMPADO NO ART. 7º DO DIPLOMA LEGAL ORA INVOCADO. E JUNTOS, TRABALHO E ALIMENTO, SÃO REQUISITOS INDISPENSÁVEIS A UMA VIDA DIGNA HUMANA, PILAR FUNDAMENTAL NA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, CONFORME NOS CONTA O ART. 1º, III, CF/88.
RECONHECEMOS O DIREITO À EDUCAÇÃO (ART. 6º, CF/88) E REAFIRMAMOS QUE RESPEITAMOS OS PROFESSORES E ALUNOS. QUE SE CONSTRUA A ESCOLA NAQUELE LOCAL E QUE NOS DEEM UM LOCAL PARA TRABALHARMOS; TODAVIA, CONCLAMAMOS A TODOS PARA QUE VEJAM A NOSSA SITUAÇÃO. QUEREM NOS EXPULSAR DA CIDADE, TAL QUAL SE FAZIA ÀS PESSOAS VIS NA CIDADE ANTIGA. NÃO ESTAMOS NA ANTIGUIDADE, NÃO SOMOS VIS. ESPERAMOS QUE A POPULAÇÃO TRIUNFENSE SE SOLIDARIZE E ENTENDA NOSSA DOR, HUMILHAÇÃO E SENTIMENTO DE REVOLTA. NINGUÉM NOS PERGUNTOU SE QUERÍAMOS DEIXAR NOSSA AMADA CIDADE. NÃO QUEREMOS!!!
SEGUE PEQUENO TRECHO DE UM CONSELHO DADO POR ERASMO DE ROTHERDAM, FILÓSOFO BOM E HUMILDE, A NICOLAU MAQUIAVEL QUE QUERIA, NA ITÁLIA,  MANTER O PODER ABSLUTO:
[...] e prega Erasmo ao Príncipe: se só podes conservar o teu cetro em detrimento da Justiça, ao preço de um dilúvio de sangue humano ou de um insulto a uma classe trabalhadora; abandona, antes, o cetro e cede às circunstâncias; fortalece o teu coração e prefere ser apenas homem, e justo, em vez de Príncipe ao preço da injustiça.

MAIS UNS CONSELHINHOS, ESPERO QUE ELE ENTENDA:

[...] só posso esperar que não esteja longe o tempo em que as forças, o pelourinho, o patíbulo, o chicote, a roda serão considerados, na história dos suplícios, como as marcas da barbárie dos séculos e dos países e como as provas da fraca influência da razão e da religião sobre o espírito humano.” (FOUCAULT, Vigiar e Punir, p. 14).

Se alguém quiser dar-me a honra de criticar meu trabalho, trate antes de aprender bem o fim a que me propus. Longe de pensar em diminuir a autoridade legítima, ver-se-á que todos os meus esforços só visam a engrandecê-la e esta se engrandecerá, de fato, quando a opinião pública for mais poderosa do que a força, quando a indulgência e a humanidade fizerem com que se perdoe aos príncipes e seu poder”. (BECCARIA, Dos Delitos e das Penas, p. 14).

Esforçar-me-ei sempre, nessa procura, para unir o que o direito permite ao que o interesse prescreve, a fim de que não fiquem separadas a justiça e a utilidade.” “ [...] embora fraca seja a influência que minha opinião possa ter nos negócios públicos, o direito de neles votar basta para impor o dever de instruir-me a seu respeito...”. (ROUSSEAU, Do Contrato Social, pp. 51/52).

Nenhum comentário:

Postar um comentário