terça-feira, 27 de novembro de 2012

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A POLÍTICA TRAPACEADA

Por Armênia!
 A mulher mais indignada com os desmandos em Triunfo!

Veja que coisa irritante,
A política no Brasil,
Onde a mola mestra é,
O sustento do covil,
De malfeitores camuflados,
Cheios de boa vontade,
De zelar nosso País,
Parece até oficina,
De teatro infantil.

É um esconde e descobre,
Os mofados apodrecidos,
De certos alguns indivíduos,
Que para anjos só faltam asas,
Para voar sobre as finanças,
E empobrecer o País,
Não sei para que tanta ganância,
Se já em última instância,
São ricaços prá valer!

Longos anos de mandatos,
Faz qualquer um engordar,
Os cofres de suas famílias,
E ainda fazendas comprar,
Construir clínicas belíssimas,
Comprar casas na Capital,
Com bela vista para o mar,
E como se não bastasse,
Os bois da fazenda a aumentar!

Vejo nisso falta de decoro,
Desdecoro no governar,
Um povo simples e humilde,
Bem bonzinho de manobrar,
Desconhecendo os motivos,
Que levam o chefe a ameaçar,
Aqueles que estão dispostos,

Por boa causa mudar,
Prometendo até na hora da doença,
Eles vão todos me pagar!

Que homem mais vingativo...
E o juramento de salvar?
O negócio é diferente,
Essa pobre gente despreparada,
Entrou numa roubada,
Quando tiveram que votar,
Estamos vivendo um momento,
Do salve-se quem puder,
Das falcatruas, dos pedófilos,
Dos vingadores do futuro,
Prefiro nem comentar!

Só sei que Triunfo vai bem,
Só precisa mais consciência,
Por que se continuar assim,
O melhor é enterrar,
Triunfo numa cova bem profunda,
Para o mau cheiro não se espalhar!

Não fiz poesia nem prosa,
Porque poetisa não sou,
O que eu escrevi hoje,
Foi para desabafar,
A tristeza que eu sinto,
Vendo Triunfo afundar,
Perdendo seu patrimônio,
Prá gente de outro lugar,
E muita gente, filhos da terra, dormindo
Sem querer acordar,
Oh terrinha preguiçosa...
Acorda meu povo!
VAMOS LUTAR.

4 comentários:

  1. Mesmo não se dizendo poetisa, o gênero e qualidade são excelêntes. A autora descreveu muito bem o que está acontecendo na Cidade, porém, soube hoje, que a prefeitura vai tirar a viagem do TFD para Recife e até mesmo a casa de apoio. Dizem ser hoje, dia 27 a última viagem. Devem os que usam desse transporte e da casa de apoio acaso isso realmente aconteça, que procurem o Ministério Público imediatamente e denunciem sem mêdo pois direito é direito e não se discute. Se quer o prefeito tirar o programa para cobrir despesas outras ou que alegue que não tem dinheiro para isso, basta olhar no Portal da Transparência e ver o quanto o município recebe de recursos para a saúde.
    Williams Terto

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  2. Agora some a todas estas tragédias governamentais encabeçadas por corruptos que praticam vários tipos de crimes financeiros em várias cidades do nosso desgraçado Nordeste atualmente e que se encontra em processo irreversível de ser extinto devido à falta d’água (sem ela não a vida) que tende seriamente a se agravar nos próximos meses e anos, a roubalheira através das multinacionais, e com certeza estamos presenciando pela prática dos nossos débeis economistas e políticos, detrimentosas políticas econômicas contra todos os cidadãos brasileiros. Quando na realidade estes valores roubados oficialmente dos brasileiros deveriam está sendo investidos em nosso país para o bem de todos nós, e não a benefício do socorro a falência irreversível do capitalismo mundial. Vamos à matéria copiada do site www.horadopovo.com.br:


    Desnacionalização aumenta remessas de lucro das múltis

    Entre os setores que mais remeteram estão as montadoras automobilísticas e os bancos

    Muita coisa poderia ser dita sobre o resultado, bastante ruim, das contas externas em outubro – divulgado pelo Banco Central no último dia 22. O que nos parece mais evidente, embora não seja original, é o fracasso completo da política de encher o país com “investimento direto estrangeiro” (IDE), isto é, com dólares que vêm comprar empresas nacionais, enquanto se garroteia o investimento público.

    Rapidamente: de janeiro a outubro entraram no país, em IDE, ou seja, para comprar empresas nacionais, US$ 55,3 bilhões (mais precisamente, US$ 55.306.284.689,12).

    No mesmo período, foram remetidos para fora do país US$ 59,8 bilhões. Ou seja, saíram US$ 4,5 bilhões a mais do que os dólares que entraram como IDE.

    Os setores que mais remeteram lucros para suas matrizes foram as montadoras automobilísticas (10,3% do total), os bancos (10,8% do total), e, o que pode ser uma surpresa para quem não se atentou à desnacionalização da economia nos últimos anos, a indústria de bebidas (11,5% do total de lucros remetidos). Perto destas estão os supermercados (6,8% do total) e as empresas estrangeiras de eletricidade (6,4% do total).

    continua...

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  3. Não entraremos, por hoje, nos empréstimos que o BNDES concedeu às montadoras, às elétricas, à Ambev, aos supermercados e a outras multinacionais. Está claro, pela menção acima, qual o destino dessas benesses à custa do contribuinte, em especial à custa dos trabalhadores brasileiros.

    Vamos a outra questão: certamente, podem aparecer os que dirão que estamos considerando as remessas totais para o exterior, e não apenas as remessas de lucro.

    Mas, além de não fazer diferença do ponto estritamente financeiro, as remessas totais somente estão em US$ 59,8 bilhões devido às remessas de lucro, que, em outubro, aumentaram 51,1% em relação a outubro do ano passado e 40% em relação a setembro deste ano.

    Além da pergunta óbvia - e correta, por mais que pareça ingênua (que vantagem tem para o país uma política em que os recursos que saem são maiores que aqueles que entram?) - há o fato de que, durante o mesmo período, o crescimento do país foi tão baixo que, hoje, a mediana das previsões está em minúsculos 1,5% para este ano (a sensacional expectativa de que o IBGE anunciará, para o PIB do terceiro trimestre, um crescimento de 1% ou 1,1% na próxima sexta-feira é derrisória, pois não muda em nada a expectativa para o ano - ou o fato de que o ano foi perdido).

    Enquanto isso, revela a Execução Orçamentária, até o dia 24 de novembro, somente 17,3% dos investimentos do Orçamento haviam sido liberados (fora restos a pagar de outros anos – mas não se pense que as despesas inscritas nos restos a pagar têm sido, em geral, pagas; pelo contrário; v., por exemplo, os trabalhos do economista Sérgio Wulff Gobetti: “As distorções na estimativa dos investimentos públicos decorrentes dos critérios de contabilidade dos governos”, Revista do Tribunal de Contas da União, v. 107, p. 101-109, 2006; “Estimativa dos Investimentos Públicos: Um Novo Modelo de Análise da Execução Orçamentária Aplicado às Contas Nacionais”, in STN, Finanças Públicas, XI Prêmio Tesouro Nacional, Editora da UnB, 2007, v. XI, p. 479-520; “Qual a real taxa de investimento público no Brasil?”, Brasília, DF, s.d., mimeo).

    Podemos resumir a situação do seguinte modo: o investimento público no Brasil aumentou substancialmente a partir de 2006 até 2010 – e, em seguida, caiu em 2011, e, tudo indica, em 2012 (cf. S. W. Gobetti, “Investimento Público no Brasil”, IPEA; e C. H. Matos dos Santos, “Como anda o investimento público no Brasil?”, IPEA, Brasília, 2011).

    O resultado foi a paralisia econômica do país – em especial a desaceleração violenta, em 2011 e 2012, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estabelecido pelo presidente Lula em 2007.

    Com uma inevitável consequência: a redução substancial do investimento privado. Como em qualquer parte do mundo, o investimento privado é puxado pelo investimento público. Apenas o sr. Mantega, seguindo alguns débeis mentais (ou nem tanto, pois esses últimos, em geral, são porta-vozes de bancos, adversários do investimento público por razões muito pragmáticas, pois seu objetivo é cevar os patrões, drenando dinheiro público para seus cofres), postulou que reduzir o investimento público faria aumentar o investimento privado.

    Evidentemente, não deu certo.

    continua...

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  4. Enquanto isso, o IDE entrou no país em cascata – de janeiro de 2011 a outubro de 2012 entraram no país, em IDE, nada menos que US$ 121,966 bilhões. Sem outro resultado, senão o detonamento das contas externas, com a desnacionalização da economia, o aumento das remessas de lucros para o exterior, o aumento das importações – e a estagnação do crescimento.

    CARLOS LOPES

    (T.M.)

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