É seríssima a nossa situação. Aquela história de Euclides da Cunha em
"Os Sertões" de que o sertanejo é, antes de tudo, um forte, como diria
meu amigo de curso Alexandre França:"'é balela". Não vamos radicalizar
né Euclides; que seja forte, menos na seca! E que os encarregados de
promover a felicidade pública pensem em combater esse fenômeno antigo e
natural; e não nesse sertanejo, não tão forte, apenas em época de
eleições. Me orgulho e me alegro em ser brasileiro, mas, às vezes, como
disse Ruy Barbosa, de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver
crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderosos nas mãos
dos maus, chego a desanimar da virtude, a rir da honra e sinto vergonha
de ser brasleiro honesto! Desculpa o desabafo, mas Triunfo está desse
jeito! E aqueles que se arvoram no direito de defendê-lo são taxados de
insanos, de desafetos!
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