Daí o caro leitor se indagará: agora ele endoidou. E existe mal bom? Sim! Por incrível que pareça, existe. Bom...disse um dos Ministros do STF, agora no decorrer dos debates - defesas e derrubadas de teses - do julgamento do "Mensalão", que há um gosto amargo de jiló, de fel, na boca do Magistrado que condena. Para confortá-lo, hei de me reportar ao saudoso jurista pernambucano Aníbal Bruno que vem adoçar a boca do bom jurista e, por conseguinte, da Justiça, quando disse que sempre existirá um mal que seja bom para alguma coisa. Ou seja, a condenação legal, justa, resultante de qualquer processo, em qualquer esfera, será sempre o mal bom combatendo o mal ruim ou mau. Não há como o Estado enquanto Jurisdição (Judiciário), ser condescendente com aquele que violou o direito que ele - Estado/Judiciário - tem o dever de tutelar (proteger, defender), ferindo um seu integrante...o cidadão de bem! Porquanto, tomo que, respaldado nas sábias palavras do Dr. Aníbal Bruno, esse azedume deve se converter no doce sabor de se dormir com a consciência do dever cumprido para com o povo ordeiro!
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