Decisão
ocorreu durante assembleia geral da categoria, realizada nesta
sexta-feira (17). Após encontro, comissão formada por educadores e
alunos foi recebida pelo vice-governador do estado, que se comprometeu
em encaminhar deliberações ao governador Paulo Câmara.
“Ei, Paulo, pague o professor”. O grito
entoado por dezenas de estudantes da rede estadual de ensino, no Teatro
Guararapes, em Olinda, nesta sexta-feira (17) já dava o tom de como
seria a 5ª assembleia geral dos trabalhadores em educação de Pernambuco.
Aproximadamente 2,5 mil profissionais participaram do encontro que
votou pela continuidade da greve. O movimento paredista foi deflagrado
na última sexta-feira (10), durante assembleia geral da categoria. Mesmo
após sofrer ameaças do governo estadual e da justiça, os trabalhadores
decidiram seguir fortes na mobilização.
A assembleia desta
sexta-feira contou ainda com a presença massiva de estudantes ligados ao
movimento estudantil. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em
Educação de Pernambuco, Fernando Melo, apresentou um balanço das ações
deliberadas no último encontro, tal como as atividades realizadas
durante esta semana e a inserção de comerciais explicando os motivos da
greve em emissoras de rádio e TV. Todos os pontos foram cumpridos. O
encontro também serviu para o pronunciamento de líderes sindicais que
apoiam o movimento.
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