sábado, 28 de julho de 2012

NATUREZA E CULTURA, PREZADA INÊS!

Em Miguel Realle, a natureza é tudo aquilo que nos foi dado e a cultura, tudo o que construimos em cima do que nos foi dado. Não é necessário muita meditação para se reconhecer que existem duas ordens de relações correspondentes a duas espécies de realidade: uma ordem que denominamos realidade natural, e uma outra, realidade humana, cultural ou histórica, como queiram. Em noso universo, caríssima Inês, há coisas que se encontram, por assim dizer, em estado bruto, cujo nascimento não requer nenhuma participação de nossa inteligência ou de nossa vontade. Ocorre, entretanto, que ao lado dessas coisas, postas originariamente pela natureza, outras há sobre as quais o homem exerce a sua inteligência e a sua vontade, adaptando, portanto, a natureza a seus fins, sejam eles quais forem: bons ou maus, incidindo e, via de consequencia, incentivando a mudança do comportamento humano. Foi partindo dessa premissa que copiei a imagem que me pediste esclarecimento. Ora, enquanto Países como Inglaterra, Estados Unidos, França (principalmente - Revolução Francesa), etc., conseguiram sua liberdade à custa de muita luta e não de "acordos e tratados" como é o caso da história do Brasil. Enquanto Países como Síria, Egito, Tunísia, Líbia, China (quem não lembra do massacre da Praça de Pequim),  gritam que querem librdade, que querem justiça, que querem dignidade, que querem ver seus direitos reconhecidos, que querem igualdade, que querem respeito por parte do Estado, que querem um verdadeiro Estado Democrático de Direito; em nossa terra tupiniquim, minha prezada amiga, o grito que ouvimos é "eu quero tchuuu, eu quero tchááá", o grito que ouvimos é "cadê as raparigas?" "Cadê os cornos daqui?". Entristece, deveras, ver pseudoartistas declamando palavrões (como fez Chico César em Triunfo), outro entitulando seu dito show de "Cabaré do Mano Walter" e como se não bastasse abre garrafas de bebida alcoólica e despeja nas bocas dos incautos que se aglomeram no pé do palco. É ver a mulher, agora, como se fosse um pomar: mulher melancia, mulher melão, mulher moranguinho, mulher maçã. É a geração da mulher fruta. Então é só pegá-la e degustá-la, prá não usar outro verbo. E chamam isso de cultura brasileira. Será este o País que nos foi dado (natueza) para construirmos (cultura)? Nosso Município é o exemplo vivo do que ora discorro. Nosso sofrido povo precisa esquecer o "tchá e o tchú" e gritar por liberdade. É partindo daqui que te respondo a segunda indagação: até o momento, Luciano Bonfim é o candidato oficial, enquanto se aguarda o dia 05 de agosto, quando se decidirá se ele continuará candidato, candidato subjudice (se recorrer de decisão em seu desfavor), ou indicará um outro nome. Grande abraço, caríssima amiga.

2 comentários:

  1. parabenizo o autor. triunfo não suporta mais.só dá nóis maufim

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  2. sargento césar tô contigo amigo vamos botar pra quebra que chega lá

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