RAIO X...CONTINUAÇÃO

POLÍTICA E DEMOCRACIA

Uma Leitura de Sua Aplicação Hoje no Município de Triunfo - PE

Se o fim a que me proponho for alcançado, usando apenas a palavra nesse primeiro momento, me sentirei feliz, mas não ainda realizado, posto que o passo seguinte será demonstrar como o exemplo, à título de experiência, concretiza, materializa o exercício da verdadeira soberania e da verdadeira cidadania como forma de tornar palpável a dignidade da pessoa humana, conforme as linhas que seguem! "Uma sociedade só será democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar alguém, e ninguém seja tão pobre que teha que se vender a alguém" (ROUSSEAU).

Rousseau, escreveu "Do Contrato Social" nos idos de 1700 (Séc. XVIII). A sociedade triunfense hoje evoluiu tanto, que disfarça a verdadeira democracia e ilude a si mesma; onde há ricos comprando e ficando ainda mais ricos; ricos se vendendo e também ficando mais ricos; pobres se enganando e ficando cada vez mais pobres e pessoas conscientes ficando cada vez mais envergonhadas de tentar conscientizar! 

"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem-se os poderosos nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto!" (RUY BARBOSA).

Pessoas consideradas cidadãs decepcionam. Não são cidadãs, são mercadores, negociantes da inocência de uma parcela de um povo ainda inocente e inconsciente!

“O mais forte nem sempre é o mais forte para ser sempre o senhor, senão transformando a força em direito e a obediência em dever. Se eu considerasse tão somente a força que dela deriva diria: enquanto um povo é constrangido a obedecer e obedece faz bem, mas quando sacode o jugo, faz ainda melhor, pois, recobrando a liberdade graças ao mesmo direito com o qual lhe arrebataram ou este lhe serve de base para retomá-la ou não se prestava em absoluto para subtraí-la.” (ROUSSEAU). 

Quantos na Ditadura, perseguidos por expressarem suas convicções políticas, ideológicas, filosóficas, religiosas, foram torturados, mortos, exilados e, ao invés de se calarem, lutaram, cantaram, escreveram, pintaram, atuaram, gritaram, demonstrando sua insatisfação e o amor ao seu povo, aos seus costumes, as suas crenças, suas tradições, sua cultura, a sua Pátria, ou seja, usaram de todos os artefatos possíveis para derrubarem a Ditadura e reconquistarem a liberdade que lhes fora usurpada. A esses momentos históricos a literatura denomina Romantismo. POUCOS SÃO OS ROMÂNTICOS TRIUNFENSES; e os que o são, são chamados de imbecis. Eu os chamo de inteligentes, porque o bom no inteligente é que ele pode se fazer de imbecil; já o contrário é impossível! Continua...