
Mas nenhum dos três conseguiu dormir. Passaram a noite acordados. Com os primeiros raios de sol, eles continuaram a procurar pelo amigo. Andaram vários quilômetros e somente no final da tarde encontraram a primeira pista para localizar o dentista. Eram pedaços de suas roupas encontradas à margem do rio. Havia sinais de luta. Dois dos pescadores pensaram que se tratava de um assalto, ou seqüestro, e ressurgiram as esperanças de que José Ronaldo ainda estivesse vivo. O terceiro pescador mais experiente viu o mato amassado e afirmou que aquele rastro era de uma cobra, provavelmente uma sucuri, e ela deveria de ter mais de dez metros. Com a aproximação da noite os três decidiram voltar ao acampamento, e somente no dia seguinte seguiram o rastro encontrado.
Na tarde do terceiro dia eles avistaram uma grande cobra sucuri dormindo às margens do rio. Era enorme tinha parte do corpo deformado. Logo eles suspeitaram ser aquilo o corpo do dentista. Usando um revolver e pedaços de paus eles atingiram a cabeça da cobra, matando-a. Em seguida a carregaram até o acampamento, onde a colocaram na carroceria de um caminhão e foram para Barra do Garça. A cobra foi aberta e o corpo do dentista retirado. Esta história de pescador não precisou ser aumentada. E, ao contrário de outras contadas por pescadores, não teve um final feliz.
eu que não quero cruzar com uma dessas!
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