quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

É UM CASO A SE PENSAR OU QUE DEVERIA TER-SE PENSADO? SE ENGANA, SE CONVERTE OU SE PROFANA (O POVO)?

Pega o beco, pastor!   
       Quem avisa amigo é! Pega logo o beco, pastor.” E logo, caso contrário o senhor e os digníssimos fiéis da vossa tão respeitosa e tradicional Primeira Igreja Batista em Triunfo (PIB) viverão o maior “inferno”, dentro do céu, de todos os tempos.
          Eu cansei de avisar, de protestar, de falar em surdina, de calar-me e finalmente de gritar, mas as paredes, ao contrário do que o ditado diz: parece não ter ouvidos.
          Quando a igreja saiu da Rua Grande, em meados da década de 80 não foi por outra coisa, senão a barulheira de todo evento que passava bem à sua porta. Hoje, mais de vinte anos depois, a situação é bem mais crítica, porque o palco será armado dentro do seu “quintal”. Duvido muito que nos primeiros acordes de guitarras e batuques de bateria não venha à tona a ânsia de fugir e refugiar-se, provavelmente no sítio do Sr. Odael, como é de costume nos carnavais e em outros momentos festivos da cidade.
          A “igreja de Seu Oscar Lopes” como era conhecida na década de 70 tem um histórico digno de respeito. Foram os batistas quem construíram um seminário aos moldes americanos, aqui nesta terra, que edificaram a fé de muitas pessoas, influenciaram num jeito de ser e pensar que equilibram uma sociedade; sem falar nas lembranças da missionária Edith Vohn com sua fineza e simpatia, educação e conhecimento, desbravando estas serras com sua potente camionete. E a imensa contribuição dada à Festa dos Estudantes com sua espetacular Noite Gospel e ao Natal Triunpho com sua cantata, já na 5ª edição?!
          O orkut agora tá patético, com tanto comentário irônico a respeito do que é um problema sério, mas tem sido motivo de galhofas, como sempre. Normal pra o que só pensa em festa, farra, festa de novo, farra mais uma vez etc & tal.
          Ano passado escrevi um texto que mais parecia vômito nos ouvidos dos teimosos, criticando o local da “pracinha de eventos”. No mínimo, para dimensionar um pátio de festas, como se propõe, deveria ter posto abaixo o prédio da igreja também. Se insistiram no orgulhoso projeto é bom que se pense também, e logo, em como será o Natal daquela Igreja, o Reveillon daquela gente que se reúne ali para louvar ao Senhor e orar pelo mesmo povo que depositará urina e preservativos à sua porta já no próximo carnaval.
          As grades de ferro e os postes de metal reluzirão a frustração de uma minoria mais uma vez marginalizada pela astúcia de detentores do poder. Todavia, convém lembrar, neste momento, um côro daquela igreja: “Não tenho ouro não tenho prata, mas meu tesouro não é de lata, porque o ouro queima a prata suja e é tudo coisa que enferruja!”
A PALAVRA está aberta.
Fonte: email do Sr. Dênis Carlos Gomes, recebido em nossa redação.

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