terça-feira, 27 de julho de 2010

O ENIGMA II...

Bom...prezados e caríssimos, creio já haverem deduzido o que quizemos dizer quando postamos a matéria sobre Mr. Hyde e Dr. Jeckyll e os induzimos à reflexão. Reflexão que nada mais é do que elevar o pensamento ao nível filosóficocientífico, libertando-nos da ignorância que encarcera a alma (psique), qual ópio que cega nosso povo. 
"O médico e o monstro", de Robert L. Stevenson foi, em seu tempo, considerado um excelente livro de horror e suspense, que marcaria profundamente seus leitores. A história gira em torno do conceituado médico, Dr. Jekyll, que vem se comportando de maneira estranha, chamando atenção de seus empregados e amigos. Cada vez mais isolado em seu laboratório, Jekyll começa a preocupar Mr. Utterson, advogado e amigo do médico, principalmente quando de posse de seu intrigante testamento. Enquanto isso, na cidade, um sujeito curioso e de atitudes bizarras aparece causando estrago e aterrorizando pessoas locais com suas atitudes bruscas e embrutecidas. Mr. Utterson suspeita do envolvimento de seu amigo com o estranho forasteiro, e não concorda com tamanha benevolência com que Dr. Jekyll vem tratando esse intrigante rapaz, chamado de Mr. Hyde. No fim, os dois formam a dupla personalidade de uma  mesma pessoa. O livro mantém uma atmosfera assustadora durante todo o enredo, se tornando assim um clássico do mistério.
Maquiavel nos leva a entender em seu "O Príncipe", que um soberano, mesmo praticando perversidades contra seus súditos, deve transparecer benevolência; porém, deve tomar cuidado com os bajuladores que, sorrindo, perigosamente o cercam.
Sócrates, Platão e Aristóteles. Bem, diziam que o homem é um animal político e por isso necessita viver em sociedade, mas uma divergência aflige mestres e discípulos: "ser ou dever ser"? Matam a charada ao dizer que o ser é a face do não ser, e não do ser; i.e, aparentamos o que não somos para que os outros pensem que somos aquilo que aparentamos, quando, na verdade, escondemos o que realmente somos.
Rousseau põe lenha na fogueira e acirra os ânimos discordando e ao mesmo tempo concordando, quando doutrina que o homem é um animal racional bom por natureza e necessita viver em sociedade, mas é essa sociedade que o corrompe e o torna mau.
Finalmente, o nosso saudoso Luiz Lua Gonzaga, o Gonzagão, destoa de todo mundo, resolve a questão e canta que não é o homem que é bom...é o jumento. O homem...bom, o homem é mau!
Sendo bom ou sendo mau, é melhor ser transparente. Se governa pelo temor ou pelo amor. Quem governa pelo temor obtém medo e desconfiança; quem o faz pelo amor, adquire o respeito, a lealdade e a confiança. Vou ficar com a segunda opção.
Mistérios da meia-noite, que voam loge...Abraços!


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