domingo, 11 de julho de 2010

A MESMA PRAÇA, O MESMO BANCO, AS MESMAS FLORES, O MESMO JARDIM! TUDO É IGUAL...

Prezados e caríssimos: inicio o presente pensamento invocando a Jurisprudência dos Interesses Impregnada de Uma Certa Orientação Sociológica que nada mais é do que a crítica de Savigny e Ihering à Escola da Jurisprudência dos Conceitos de Puchta - séc. XIX, da lógica formal, de René Descartes, do direito enformado, pronto, imutável, inquestionável, exegético. Phillipp Heck, digamos, criou a Jurisprudência dos Interesses. Esta admitia o questionamento; o direito não era mais imposto de cima para baixo; ao contrário, passou a ser fruto da sociedade que o produzia. Era gerado através do fato social, segundo doutrina Emille Durkheim, na luta de classes pregada por Karl Marx. Os Nazistas pegaram carona nessa metodologia, entretanto, cometeram o erro crasso de colocar em conflito, não indivíduos ou classes, mas raças e nações.
Para Imannuel Kant, em seu Imperativo Categórico "ages de forma que tua ação seja considerada norma universal", enseja que se aja sempre conforme o dever (com algum interesse), ou por dever (sem nenhum interesse). Esse interesse kantiano diz respeito a ética, i.é., uma reflexão sobre a moral, que envolve direitos personalíssimos como honra, vergonha, caráter, responsabilidade, honestidade, sinceridade, transparência, compromisso, obrigação, desejo de bem comum, respeito a res pública, educação, idoneidade, imparcialidade, perdão. Enxugar gelo dá lucro. Permitam-me, oh nobres triunfenses, advertir-vos e alertar-vos sobre o que já dizia Martin Luther King: "o que me preocupa não é o barulho dos maus e sim o silêncio dos bons". A mesma Praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim; tudo é igual...
Abraços, caríssimos! (A foto é ilustrativa, disponibilizada no google).



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