Juízes (as) não são Deuses (as) e não
há hierarquia entre advogados e juízes; como bem lembra Francis Bacon em seu
ensaio "Da Judicatura", publicado no início do séc. XVII: "é
preciso que os juízes se lembrem de que o trono de Salomão era sustentado por
leões em ambos os lados. É preciso que eles sejam leões, mas leões sob o
trono". (DALLARI, 2008, p. 14). Hermeneuticamente analisando tal
pronunciamento, fácil perceber que os juízes devem ser leões que defendem
vorazmente o direito, garantindo a segurança jurídica constitucional;
entretanto, devem fazer isto sob o manto e império da justiça. Ademais:
"longe de ser um privilégio para os juízes, a independência da
magistratura é necessária para o povo, que precisa de juízes imparciais para
harmonização pacífica e JUSTA dos conflitos de direitos". (DALLARI, 2008, p. 47).
FONTE: DALLARI, Dalmo de Abreu. O Poder dos Juízes - 3ª ed.
revista; 2ª tiragem; Ed. Saraiva; São Paulo/2008.
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