sexta-feira, 22 de julho de 2011

A ONU QUER VIR FISCALIZAR O BRASIL!


Caríssimos: o debate sadio enobrece, enaltece e engrandece, devendo-se, sobretudo, respeitar e observar de onde parte o ponto de vista de cada um; se é político, econômico, antropossociológico, militar, jurídico, etc. E partindo dessa premissa, V. Sªs. não acham que a ONU está tentando tirar o foco de onde ela realmente deveria atuar. Primeiro que a ONU não tem força coercitiva e sim meramente resolutiva, opinativa; e mesmo assim, os EUA a mandaram às favas e invadiram o Iraque, prenderam Sadam Hussein, o julgaram e o condenaram à forca, entre outros atentados norte-americanos às resoluções dessa tal ONU. É impressão minha ou estamos retroagindo ás épocas das barbáries, dos suplícios, do absolutismo, onde imperava a vontade do mais forte? E a soberania das Nações? Onde fica? nos EUA? A ONU ainda fiscaliza o Haiti pós-terremoto? Fiscaliza Cuba, Rússia, Venezuela, o Egito, A Síria, a Coréia do Norte, a China, o Japão? Lá sim, os direitos humanos são desrespeitados e violados; e por isso, parte do Oriente está começando a reagir. Sistema penal, sistema carcerário, ressocialização é problema interno nosso e nós, através da escolha certa de representantes certos, é que temos o dever pátrio de cobrar uma reforma que permita ao Estado punir e dê ao cidadão marginalizado condições de voltar à mesma sociedade que o expurgou. Lembrai-vos que o Tribunal do Júri é composto pela sociedade que julga e que rejeita esse mesmo cidadão. Na verdade, somos todos vítimas em lados opostos e um Estado preguiçoso no meio.
Quando será que a ONU virá fiscalizar nossas matas e nosso manancial de água doce para emitir uma resolução, opinando para que supramos o resto do mundo que está acabando com as reservas que pouco ou nada mais lhes resta, sob pena de fazer vistas grossas e deixar que invadam o NOSSO BRASIL!
Um abraço.

BREVE COMENTÁRIO ACÊRCA DO QUE OS LEITORES POSTARAM SOBRE POLÍTICA E TRAIÇÃO!



Parabéns, caríssimo Juliano. Vê-se que és pessoa detentora de conhecimento (René-Descartes: "penso...logo; existo!") filosófico-científico, (Sócrates, Platão, Aristóteles), posto que elevaste teu pensamento acima do senso comum; muito embora eu não creia ser, Nicolau Maquiavel, um bom exemplo para falar de traição, tampouco de virtú; sendo que esta última ele a conhecia; contudo, não soube usar, dado que preferiu se utilizar da primeira e caiu em infortúnio. Penso, prezado Juliano, que os politiqueiros que leram "O Príncipe", conforme afirmou um certo ex-presidente brasileiro, que sofreu um "Impeachment", não o leram por completo e o interpretaram errado, fazendo coisas erradas. Necessitam urgentemente ler J-J Rousseau- Do Contrato Social; Erasmo de Rotherdam; Imannuel Kant; Norberto Bobbio; Hegel que, segue o imperativo categórico kantiano como sendo a idéia de ser, a Democracia, um progresso moral da humanidade que obstacula as ditaduras ou impede o surgimento de novos regimes ditatoriais. Precisamos ensinar isto que vos falo, aos politiqueiros e seus mecanismos de politicagens. Um abraço!
Preliminarmente gostaria de agradecer ao companheiro, EDU, pelo apoio e dizer-te que, mesmo não sendo da área de Filosofia, já filosofaste, visto que noto um misto de humildade e sabedoria em teu expressar, conforme o próprio Sócrates ensinava: "o princípio da sabedoria é admitir a própria ignorância. Sei que nada sei", e, quando indagavam se ele era um sábio, simplesmente sorria e respondia que não, não era sábio, mas era uma grande amigo da sabedoria; daí a tradução (do grego), para a palavra filosofia - "philos" = amor, amizade + "sophia" = sabedoria. Quanto a caríssima ROSA AMÉLIA, adorei teu comentário, digno também de quem usa o pensar. Eu, pessoalmente, entretanto, prefiro separar a religião da política, como Jesus mesmo aconselhou: "a César o que é de César...a Deus o que é de Deus". Leio, às vezes, algumas passagens da Bíblia com os olhos da fé. Tentei ler, apenas o Pentateuco, com olhos jurídicos e não passei do Gênesis; desde então, a vejo com os olhos da fé e é somente a fé que explica a Bíblia. O desprovido de fé deve abster-se de lê-la e interpretá-la erroneamente. A sua hermenêutica errada é um perigo. Posto isto, gostei da correlação com a religião, que fizeste acerca do que Juliano escreveu e eu comentei sobre política X traição e, em verdade, te digo que se fosse para os corruptos e traidores brasileiros se enforcarem, faltariam cordas e sobrariam pescoços. Possuo nos meus arquivos (prá não dizer bagunça), vários documentários em vídeo: "O Túmulo Secreto de Jesus", "Os Rivais de Jesus", "O Evangelho Proibido de Judas", "Martinho Lutero". Resolvi guardá-los. É melhor e, deveras, mais prudente. Grande abraço!
Fonte: postagem de Juliano e comentários de Rosa Amélia e Edu, no www.blogdoitamar.com.br 

COMENTÁRIO, RETIRADA DE POSTAGEM, CONHECIMENTO, RECEBIMENTO, ANONIMATO, IMPROVIMENTO!

Caríssimo e prezado leitor: acuso o recebimento de vosso comentário com pedido de retirada da postagem "ACIDENTE NA PE 350 - MATA ADOLESCENTE"; todavia, colho da oportunidade para, com a devida vênia, informar a V. Sª. que nenhuma das duas fotos postadas atenta contra o sentimento de vossa família, levando-se em consideração que as filtrei e não publiquei aquelas que mostravam as vítimas, mas, tão somente, os dois veículos envolvidos, atentando-se ainda ao pressuposto de que preservei até o nome da adolescente. Por fim, postei vosso comentário, mesmo não sendo do meu feitio publicar comentários anônimos, em completo respeito ao princípio da liberdade, esculpido à letras de fogo na Carta Pátria/1988 que nos concede a liberdade de expressão, principalmente para promover a informação, e veda o anonimato. Quanto ao outro comentário, também anônimo, me reservei no direito discricionário de não postá-lo, posto que nada de relevante dizia. No mais, nos colocamos à vossa inteira disposição, porquanto que, parafraseando Rousseau, a palavra distingue os homens dos animais, a língua, as Nações entre sí. Não se sabe quem é um homem nem de onde ele vem sem que antes haja falado. Em vista do ora exposto, nesse diapasão, esteja com a palavra!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

MAIS UMA LIÇÃO DE MORAL


Professora do RN que criticou a educação recusa prêmio de empresários
 A professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, acaba de emplacar mais uma aula de compromisso com a luta por uma educação de qualidade. A educadora que há alguns meses fez um pronunciamento para deputados do RN criticando a falta de prioridade dos governos para com a educação, agora lecionou nova aula de críticas à classe empresarial.
Amanda Gurgel foi escolhida pela classe empresarial para receber o prêmio PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). A premiação é uma das maiores do País e é destinada a personalidades ligadas a defesa de várias categorias no Brasil. A professora negou o prêmio alegando que sua luta seria outra.
Confira abaixo a carta de recusa da educadora e saiba por qual motivo o cobiçado prêmio foi negado por ela.
Natal, 02 de julho de 2011 Prezado júri do 19º Prêmio PNBE,
Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio de 2011 na categoria Educador de Valor, "pela relevante posição a favor da dignidade humana e o amor a educação". A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente. Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se em busca de melhores condições de vida e trabalho. Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é destinado a uma professora comprometida com o movimento reivindicativo de sua categoria. Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril), ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação. Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva. A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades. Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto seja destinado imediatamente para a educação. Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles que norteiam o PNBE. Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE. A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade. Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e às chamadas "organizações da sociedade civil de interesse público" (Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o ensino público. Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal. Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas angústias históricas. Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus companheiros e longe dos empresários da educação.
Saudações,
Professora Amanda Gurgel
Fonte: E-mail enviado a esta redação por Euclides Silva: euclidesromana@hotmail.com