Quando eu era garoto, achava graça quando faltava energia e saía, com a turma de colegas, gritando pelas ruas: "Triunfo é a cidade de Jesus, de dia falta água e de noite falta luz". Belos tempos, belos dias. Quanta inocência. Pois bem, a água não faltava, posto que eu mesmo "lombava", lá do antigo "surrão", em um "galão", antes de ir pro Stella Maris, às 07h00, estudar; era só um mote prá completar a rima, mas, só faltava mesmo luz. Aprendí com a professora Taíza o que é a "suspeita de progresso". Pois bem, mais uma vez; estamos em pleno século XXI, ou retroagimos ao sec. XIX? Sim, porque esta é a era tecnológica e não se admite que estejamos ilhados, sem energia, sem internet, sem o serviço de telefonia celular, pseudo-oferecido pela prestadora TIM e sem o telefone convencional que agora deu prá ficar mudo. Isso não vem de hoje. Como dizia Martin Luther King, "o que me preocupa não é o barulho dos maus; é o silêncio dos bons". Ouço muito barulho, mas nada de concreto. A Carta Pátria de 1988, nos trouxe o advento dos direitos sociais, coletivos e difusos. A proposta seria que, como a situação social, política, econômica do Município está sofrendo perdas irreparáveis, quais sejam, falta de comunicação, turistas de pousadas e hotéis "tontos" sem saber como entrar em contato com suas famílias, pacientes sofrendo na Unidade Mista (Hospital),. E o comérrcio? Mercadorias se estragando, cancelamento de pedidos a fornecedores por escassez de demanda de consumidores o que prejudica, consequentemente a oferta, pois quem vai querer adquirir produtos se estragando; se direcionasse, em nome das Associações e Sindicatos, que podem representar seus associados, ação coletiva indenizatória de ressarcimento equivalente mais perdas e danos em desfavor dessas empresas capitalistas. Só assim elas aprenderão a nos respeitar. Com a palavra as autoridades competentes, Associações e Sindicatos, caso contrário, estaremos pagando para retroagir no tempo e começar a aprender toques de tambor, sinais de fumaça, observar a posição do sol, das estrelas e por aí vai.
Abraço, caríssimos.
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